Recebi via internet, há muito tempo, um texto que se chamava Meus secretos amigos, ou algo parecido. Fala exatamente o que penso dos meus próprios amigos. O autor diz, mais ou menos, isto:
Amo-os. Sempre. Mesmo aqueles que eu não procuro. Torço, ainda que à distância, pelo seu sucesso, vibro com suas conquistas, compartilho suas tristezas. Me deixa feliz apenas sabê-los vivos. Às vezes, penso que deveríamos nos ver mais, mas a vida tem dessas coisas de nos afastar de quem gostamos.
Para completar esse Dia do Amigo, poesia:
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Soneto do amigo, de Vinicius de Moraes
Um comentário:
embora nossa distância, embora nossa correria do dia a dia, tenho certeza que o laço de nossa amizade funcionará como um elástico. Nos afastamos e nos aproximamos de tempos em tempos, mas a cada "separada" a aproximação que vem em seguida guarda uma distância cada vez menor!
Tenho orgulho de ter sua amizade e felicidade por ter tido a sorte e oportunidade de conhecer uma das raras pessoas que ainda valem a pena nesse mundo!
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