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terça-feira, 29 de junho de 2010

Manual do pai solteiro

Esses dias, alguém me indicou, via twitter, um blog muito interessante, o Manual do pai solteiro. Tem umas dicas bem legais, tanto para os pais quanto para as mães, que, às vezes, não conseguem enxergar as coisas que os pais estão vendo (oi?).
O post mais recente dele é adorável, uns toques importantes para mostrar que para criar bem uma criança é preciso muito amor e boa vontade. E só. Confere:

10 dicas de um pai solteiro

Essas dicas me foram pedidas por uma jornalista. Acho que é meio que um resumo do blog.

. Para pais separados, não se refira à sua casa como sendo a casa do papai. Sempre como sendo a casa da criança e do papai. O mesmo vale para a casa da mãe. É da criança e da mamãe.

. Se tiver mais de quarenta, nunca contrate babás novinhas e gostosas. Se você for separado ou vira tortura ou confusão. Daí é problema na certa. Se for casado, pode levar um cascudo da patroa da primeira vez que ela lhe flagrar dando uma olhadela. Da segunda vez é rua pra coitada, que, mesmo sendo boa profissional, vai levar a culpa.

. Faça uma hortinha de ervas na área de sua casa ou apartamento, em jardineiras. Além de serem úteis na cozinha, estimulam as crianças a cuidarem de plantas. Manjericão, alecrim, erva-cidreira, sálvia, orégano e tomilho são bem fáceis de cultivar e tem aromas deliciosos. Minha filha fica toda feliz quando usamos em nossas pizzas o manjericão que ela ajudou a plantar e cuidar.

. Sempre confie no “sexto sentido” feminino, seja de sua mãe, mulher, ex, namorada ou filha.

. Ande sempre com uma caneta e uma dessas revistas de palavras cruzadas e outros jogos pra crianças no porta-luvas do carro. São bem mais estimulantes e inteligentes que joguinhos eletrônicos ou DVD’s portáteis e entretém do mesmo jeito. Dá pra você ver um jogo de futebol num bar com seu filho ou filha do lado numa boa. E permite alguma interação entre vocês.

. Se não der para aparecer no dia que você combinou com sua criança, ou se está muito atrasado, ligue e peça desculpas. Prova que isso não é a regra e sim a exceção.

. Engula todos os sapos possíveis e imploda os barracos que possam acontecer na frente de sua criança. Autocontrole se aprende em casa.

. Se você é pai solteiro não misture as coisas. Na hora em que você estiver com sua cria seja um adulto responsável. Quando não estiver seja o adolescente tardio que a gente adora ser. Viva os anos oitenta.

. Educar é amar. Aquele que não educa, corrige, castiga, ou é preguiçoso demais ou só pensa em si. É desgastante ter que parar o que se está fazendo para chamar a atenção de filho e é doído aplicar-lhe castigos. É difícil em determinados momentos ter que pensar em como falar tal coisa para que a mensagem gere atenção e seja entendida. Mas só fazendo isso você cria a ética do futuro adulto.

. Manifestações de carinho, presença e atenção para com os filhos são sim, provas de amor. Passeios de bicicleta, caminhadas no mato, viagens, piqueniques, geram laços eternos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Lindeza de colar


Estava eu lá no blog da Margaretss, olhando as coisas leeeandas que ela faz na casa dela e com vontade de ter uma casa e tempo e ideias pra fazer e fazer ela fazer, quando vi o bannerzinho da promoção do blog Coisas de Natalie de um colar. O blog é bem fofo, com um monte de mulherzices que a gente adora!!! Já tô seguindo!
Agora olha o colar! Cara, amei! Me inscrevi no sorteio, agora é torcer!!!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Layout


Fiquei cansada daquele visual do blog e, em homenagem à Seleção Brasileira, optei por esse em tons de verde e amarelo!
Mudar faz bem!!

Meritocracia: uma saída para a qualidade?!

Está em debate no RS a instituição de mecanismos de avaliação do trabalho dos educadores, atrelada a benefícios concedidos por mérito. Um sistema de meritocracia para a educação gaúcha.

Não conheço o projeto na íntegra, mas a discussão me lembra do tempo do colégio. Cursei o ensino médio em uma escola estadual de Porto Alegre e, oriunda da rede privada, ficava revoltada com o descaso daqueles professores com os alunos e o processo de aprendizagem. Salvo raras exceções, tínhamos aulas burocráticas, todas idênticas, sem interação, sem troca, sem estímulo. O que mais me doía era a frase recorrente dos "mestres": se não quiseres fazer/aprender, tudo bem, meu salário está garantido. Ei, não era isso que eu compreendia por educação!

Estava acostumada com professores preocupados em formar cidadãos. Com aulas diferentes, instigantes. Com saídas de campo para ver o mundo do lado de fora. Com visitas a museus, centros culturais, espaços de tecnologia, na companhia de professores empolgados com o que estávamos vendo, seguros do conteúdo. Lembro de alguns trabalhos de escola da 6ª, 7ª série até hoje.

Cadê, nos profissionais da rede pública, aquele brilho no olho quando ensina? Onde está a preocupação com o aluno que costumava tirar boas notas e, de repente, começa a cair de rendimento? Na escola pública, era só mais um...

Claro que o ensino não é uma mercadoria, que alguém tenha que bater meta de vendas. Mas qualidade é importante e precisa ser buscada tanto pelos governos quanto pelos profissionais - nem vou falar dos papel dos pais e dos alunos, isso exige um post exclusivo.

Oferecer incentivos para qualificação e ferramentas adequadas de trabalho dão ao governo a prerrogativa de exigir qualidade. Mas os dois lados precisam andar juntos. Sob pena de continuarmos tendo analfabetos funcionais e profissionais que só frequentam as escolas pelo parco salário do fim do mês.

Educação de qualidade é uma soma de diversos fatores - infraestrutura adequada, remuneração digna, qualificação dos profissionais, envolvimento da família, entre outros. Sintonizar todos eles é um desafio. E precisa começar por algum lugar.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Desmamando - parte II: O império contra-ataca!


E segiu o processo de desmame.

Durante a sexta-feira, a rotina foi igual ao dia anterior. Tudo sem problemas. E a noite chegou.
Rotininha básica: janta, brincadeira, banho, música, chá. E Valentina não quis o chá. Nem o leite. Coloquei o bico na boca, enrolei no cobertor e fiquei com ela no colo. Em 40 minutos, Valentina dormia. Vitória!? Pior que não.

Veio a madrugada. A mocinha acordou às 3h e pediu mamá. Eu não dei, ofereci chá, ela não quis. Chorou, chorou, chorou... Nossa, não vou nem entrar em detalhes que é pra não sofrer de novo. Mas ela chorou muito. Eu quase desisti. Só não o fiz por lembrar das recomendações do livro Segredos de uma Encantadora de Bebês, segundo o qual qualquer rotina precisa de três dias para que os bebês se acostumem. Como a Valentina tinha dormido só com o bico antes e ainda era o segundo dia, considerei isso um progresso e me mantive firme: sem amamentar.

Ela pediu uma "bolala" (=bolacha, biscoito), eu dei. Ela gritou mais um pouco pelo mamá. Minha mãe levantou da cama, me ajudou a preparar um chá e eu dei, insistentemente. E Valentina tomou. E dormiu. Claro que isso já era quase 5h da manhã.

Esse dia foi muito difícil. Ver a minha filha chorar é muito dolorido, por mais que eu soubesse que ela não estava com dor ou com fome, com nada físico. Era apenas uma vontade sua não atendida.

Minha mãe também ficou muito mal. Me pediu para desistir, que não aguentaria outra noite como essa. Me senti um lixo. Já me sinto mal por ter transformado a vida dela tão radicalmente com a chegada da Valentina, considerando que moramos com ela. Sem o apoio dela, fiquei bem perdida.

Passei a sexta-feira um fiapo humano. Tinha marcado horário para cortar o cabelo, mas nem isso me animou. Aliás, a bee estava meio atacada e não deixou meu cabelo como eu queria.

Ferramentas novas

Como não adiantava ficar choramingando, resolvi utilizar outras estratégias. Comprei a mesma marca de leite que a Valentina tomava na creche (onde ela toma liiitros de leite), comprei duas novas mamadeiras, com bico mais adequado, e ainda adquiri duas novas chupetas.

Minha mãe foi pro Litoral, o que foi ótimo, pois a ansiedade dela já estava me desestabilizando.

Seguimos nossa rotina noturna de jantar, brincar, tomar banho. Valentina pediu a música enquanto eu vestia o pijama, tomou a mamadeira de leite e dormiu. Acordou no meio da noite, pediu mamá, dei a mamadeira e ela voltou a dormir. Três vezes na madrugada!

PAUSA: Não pretendo dar leite para a guriazinha durante a madrugada forever. Como ela estava acostumada a acordar no meio da noite e ir direto para a amamentação, vamos tirar uma coisa de cada vez, né! DESPAUSA

E assim se seguiu dia após dia.
Aos poucos, fui tirando as mamadas da noite.

E a glória: uma noite dessas, ela ceio até mim e disse: "Mamãe, mamá naná" e foi correndo pro quarto dela!

A glória das glórias: essa noite, mamou antes de dormir e só acordou às 7h pedindo mamá!

Persistência e paciência são virtudes!!!

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