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sexta-feira, 23 de julho de 2010

O direito de chutar o balde

Uma pessoa comentou o post do Manual do Pai Solteiro - não posso dizer o nome da pessoa porque o post foi anônimo - que não concorda com uma parte do texto. Colo aqui um trecho do comentário: "Um dos itens é sobre manter o controle a todo custo na frente da criança. Me questiono até que ponto isso é válido, afinal, somos humanos. Então criar um filho escondendo dele nossos sentimentos,ou ensinando que não devemos nos expor, pois isso significa descontrole, pode criar uma bomba relógio. Ou então uma pessoa que jamais vai expor seus sentimenos porque isso não é "certo", pode se engessar emocionalmente. A criança, e nós mesmos, podemos e devemos extravazar".

Concordo que podemos extravazar. Mas eu entendo que o manual pede é que a gente não perca o controle com a criança, que procure não tornar o pouco tempo que pais solteiros passam com seus filhos - geralmente, menos tempo do que as duas partes gostariam - momentos em que a raiva e o estresse prevalesçam.

Penso que é possível um dos pais dizer: meu filho, papai/mamãe está cansado/irritado/com-dor-de-cabeça/chateado/com TPM/etc e gostaria de contar contigo para ficar melhor. Pronto, a criança vai entender que ali existe um ser humano e não foi preciso nenhum barraco. Sei lá se funciona, né, vou descobrir só na prática!

PS: Gostei que alguém tenha entrado aqui para discordar e debater com inteligência e respeito. Isso é saudável. Pena a pessoa não ter se identificado.

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