Livros à esquerda e à direita. Livros à frente e ali atrás. Grandes, pesados, pequeninhos, baratos, caros. Todos livros. Todos encantadores. Deixei Valentina com o papai e passei o fim de semana enfurnada na 55ª Feira do Livro de Porto Alegre. Nem mesmo o temporal do sábado, que espantou os compradores e chegou a molhar livros, derrubou meu bom humor.
Essa atmosfera literária é fascinante. Os escritores invadem a praça, os leitores se aboletam nas tendas e eventos paralelos. Em uma saudação viva à cultura!
O adorável da Feira é como é democrática. Pra começar, não se paga ingresso. É possível circular por ali, olhar tudo, encontrar todos e não gastar um só tostão. E se não resistir à tentação, o andante encontrará obras para todos os bolsos e gostos. Tem crônica, poesia, romance, livro técnico; livro infantil, juvenil, adulto, pra mulher, pra homem – sei lá se existe isso essa divisão, but...
O cenário não podia ser melhor, com aqueles prédios centenários e jacarandás floridos. As pinturas do Margs, a história contada no Memorial, as artes se encontrando no Santander Cultural, os salões do Clube do Comércio abrigando oficinas e debates e prêmios.
Claro que não resisti e comprei vários títulos. Uns para introduzir a leitura na realidade da minha pequena, outros para eu mesma resgatar o hábito. Peguei autógrafos, conversei com autores, fui até mestre de cerimônia de um lançamento – minha estréia! Três dias que valeram cada segundo.
Hum, quando começa a 56ª?!
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