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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Filhote agressivo: como lidar?

Desde que a lei que proíbe a palmada, vários pais e mãestêm se questionado sobre como lidam com o assunto. Eu também me questionei muito e passei a ficar mais atenta às razões que me fizeram apelar para a "palmadinha educativa" nas poucas vezes em que me pareceu necessário. Percebi que, na maioria das vezes, eu não estava tendo a paciência necessária para dar limites sem chegar à palmada. E procurei corrigir isso.

Valentina andava numa ótima fase, muito obediente e tranquila. Claro que não deixou de subir na mesa de centro de casa, mas bastava chamar a atenção que ela descia. De uns dias pra cá, observei que ela estava meio agressiva como gato. PAUSA Tenho um gato em casa, mistura de persa com angorá, muito tranquilo. Quando a Valentina nasceu, por ser prematura, o gato foi passar um período na casa do meu irmão. Como ela ficou 100%, quando ela tinha três meses, o gato voltou pra casa. Ele e a Vale sempre se adoraram, apesar de, às vezes, ela pesar a mão nos carinhos. Nesses casos, ele só fugia. Conviviam sem problemas. DESPAUSA

De repente, ela começou a chutar o gato. Sim, ela chega bem pertinho dele e tasca um chute no pobre do bichinho. Eu não entendi nada! Tenho conversado bastante com ela, mas acho que não está adiantando. Valentina só olha pra mim e sorri. E me reclama que ele bateu nela. É, o gato andou dando um tapinha nela que, pelo visto, o provocou.

Hoje, chegando na escolinha, coloquei ela dentro da sala enquanto conversava com a professora. Valentina deu um empurrão numa coleguinha que se aproximava dela. Repreendi e a professora me explicou que ela tem estado bem agressiva ultimamente. Claro que já fiquei tri chateada, tri culpada, pensando o que eu estou fazendo errado. E eu não sei o que é.

Coincidentemente (se é que coincidência existe), abro o meu twitter (me segue lá!) e tem o link para uma matéria do site bebe.com.br, da Abril, com a chamada Como lidar com a agressividade infantil. E o texto já começa com um "Os pais devem se sentir responsáveis pelo filho, mas não podem achar que serão capazes de moldá-los completamente.". Ou seja, pais, sem culpa! Mas quem consegue?! Eu não estou conseguindo...

Um comentário:

Thaty disse...

Vítor também tem dessas fases. Eu digo que são as fases em que tenho que torcer o pepino. A VallGouveia falou algo sobre isso também, algo sobre ser a fase do castigo todos os dias...rsrs Temos que ter muita paciência e tentar nos culpar o mínimo possível. Até pq grande parte não é nossa culpa mesmo. Tente parar e pensar com calma o que está fazendo a diferença na rotina dela. As vezes é por passar o dia todo na creche, obrigada a seguir regras e sem tempo pra fazer o que ela quiser (Vítor tem disso). As vezes uma mudança na casa do pai. As vezes por causa das tias da creche... podem ser milhões de coisas e só você vai poder avaliar exatamente o que é.

Boa sorte!!

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