Fiquei feliz com esse episódio da Universidade de Brasília. Não pelo reitor ter utilizado dinheiro da educação federal para mobiliar luxuosamente seu apartamento funcional. Nem por se negar a se afastar quando essas denúncias surgiram. Nem pelo quebra-quebra promovido pelos estudantes.
Fiquei feliz por ter visto os estudantes mobilizados novamente. Fiquei feliz por ter visto a juventude novamente fazer a diferença. Principalmente, dentro da UnB, tão emblemática.
Agora, galera, vamos com calma. É fundamental manter a pressão, manter o assunto na imprensa. Principalmente paa garantir que não seja mais uma das tantas pizzas oriundas do Planalto Central. Mas cuidado para que atitudes precipitadas e violentas não acabem lhes tirando a razão nessa história.
Ocupar a reitoria, sim. Deliberar no Conselho Universitário, ótimo. Ainda mais contando com o apoio de professores e funcionários. Dar entrevistas indignadas, se defender da truculência já conhecia dos seguranças de insitutições de ensino superior, tudo isso sim. Quebrar cadeiras e portas, não. Destruir exatamente o que se está querendo preservar não me parece inteligente. O patrimônio da Universidade de Brasília é público. Portanto, de cada um de nós. Não de ninguém.
Aproveitem a oportunidade e mostrem a esse País que a juventude ainda vive. Que a juventude ainda tem capacidade de mobilização. Que ainda tenta tornar esse um lugar melhor.
Um comentário:
o problema é que no meio dos que estão protestando, com razão, por justiça, existem os que querem apenas se revoltar por qualquer motivo.
Para uma revolução é necessário uma multidão...mas a multidão pode levar a revolta para outros lados...lados perigosos.
Mas, como você disse, pelo menos podemos ver a juventude lutando novamente, agora só resta esperar que eles se revoltem com consciencia e não seja apenas uma massa burra.
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