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quinta-feira, 10 de abril de 2008

UnB: a volta da juventude protagonista

Fiquei feliz com esse episódio da Universidade de Brasília. Não pelo reitor ter utilizado dinheiro da educação federal para mobiliar luxuosamente seu apartamento funcional. Nem por se negar a se afastar quando essas denúncias surgiram. Nem pelo quebra-quebra promovido pelos estudantes.

Fiquei feliz por ter visto os estudantes mobilizados novamente. Fiquei feliz por ter visto a juventude novamente fazer a diferença. Principalmente, dentro da UnB, tão emblemática.

Agora, galera, vamos com calma. É fundamental manter a pressão, manter o assunto na imprensa. Principalmente paa garantir que não seja mais uma das tantas pizzas oriundas do Planalto Central. Mas cuidado para que atitudes precipitadas e violentas não acabem lhes tirando a razão nessa história.

Ocupar a reitoria, sim. Deliberar no Conselho Universitário, ótimo. Ainda mais contando com o apoio de professores e funcionários. Dar entrevistas indignadas, se defender da truculência já conhecia dos seguranças de insitutições de ensino superior, tudo isso sim. Quebrar cadeiras e portas, não. Destruir exatamente o que se está querendo preservar não me parece inteligente. O patrimônio da Universidade de Brasília é público. Portanto, de cada um de nós. Não de ninguém.
Aproveitem a oportunidade e mostrem a esse País que a juventude ainda vive. Que a juventude ainda tem capacidade de mobilização. Que ainda tenta tornar esse um lugar melhor.

Um comentário:

Fabricio Olivetti disse...

o problema é que no meio dos que estão protestando, com razão, por justiça, existem os que querem apenas se revoltar por qualquer motivo.

Para uma revolução é necessário uma multidão...mas a multidão pode levar a revolta para outros lados...lados perigosos.

Mas, como você disse, pelo menos podemos ver a juventude lutando novamente, agora só resta esperar que eles se revoltem com consciencia e não seja apenas uma massa burra.

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