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segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

O rancor e o perdão

Sempre achei que o pior sentimento que alguém poderia ter em relação a outra pessoa é a raiva. Andei revendo meus conceitos e percebi que existe um pior. Mais maléfico, mais difícil de curar, mais doentio: o rancor.
O rancor freqüentemente - e, talvez, exatamente por isso seja tão nefasto - está associado à raiva e à mágoa. Segundo o Instituto Marla Gass de Pesquisa sobre Relações Humanas, predispõe ao desenvolvimento de gastrite, palpitação, arritmia cardíaca, úlcera. Corrói as relações, apaga as lembranças boas, torna as pessoas mais amargas. Dá dor no peito e no estômago. Faz mal.
A cura, conforme o IMGPRH, vem do perdão. Do perdão aos seus erros e aos alheios. Da compreensão de que, a princípio, todo mundo quer fazer o melhor que puder. E que, às vezes, o entendimento sobre o que é o melhor seja diferente. E, ainda, mesmo que não se tenha tentado ser bom, isso não faz diferença. A diferença é como a gente resolve enxergar cada situação.
Perdoar não é fácil. É um processo lento, gradual, que exige esforço, um certo grau de desprendimento e altas doses de compaixão. Mas é necessário. E faz com que se comece cada ciclo com o aprendizado genuíno. E nada mais. Porque nada mais é necessário.

Um comentário:

Fabricio Olivetti disse...

O rancor é quando não queremos aprender com nossos erros e/ou com o dos outros! Uma vez que admitimos nossas fraquezas o caminho se torna fácil para o perdão!
Eu quero trabalhar nesse instituto, como faço??

Feliz Natal Marla!!! Beijos!

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