Terça-feira, 7h, eu acordo sem esperar o despertador tocar. Naquela preguicinha do início do dia, fico uns minutinhos rolando na cama. De repente, escuto baixinho "mamãe?!". É a senha para levantar e visitar o quarto ao lado. Valentina já está acordada, sentada na cama, fazendo perguntas. Sim, ela tem só dois anos, mas já é uma matraca. Fiquei ali com ela um pouquinho, conversando, até ela pedir o tradicional chazinho da manhã, que eu já tinha deixado pronto, na minha mesa de cabeceira.
Lá fomos nós duas para a minha cama. Deitei de novo, dei o chazinho e fiquei ali,curtindo o cafuné mais delicioso, que só aquelas mãozinhas miúdas, gordinhas e macias conseguem fazer. Que delícia. Curtimos a presença uma da outra. Cantamos, conversamos.
Claro que, depois, precisei dar uma certa corrida pra não me atrasar, mas tudo bem: valeu cada segundo.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Amamentação: eu sou a favor
Rolou um papo via twitter hoje sobre amamentação - ou a falta de. Uma estudante de medicina, mãe, estaria dando complemento para o seu bebê por considerar o próprio leite fraco. Galera, não existe leite fraco!!! O leite da mãe é na medida da necessidade do filho e a produção de adapta ao consumo.
Fico CHOCADA quando sei de notícias como essa. Aliás, sempre que vejo qualquer mãe com dificuldade para amamentar, me dá vontade de passar uma semana com ela, todos os dias, para dar um jeito de ela conseguir.
Minha mãe diz que eu sou exagerada, que nem todo mundo amamentou com a facilidade que eu. De fato, eu tive muito leite. Não, eu tive MUUUUITO leite. Horrores. Se Valentina começava a mamar e largava o peito pra olhar pro lado, ficava jorrando. Tinha vezes que eu até me irritava porque sujava todas as minhas blusas e aquelas conchas só pioravam, porque pressionavam exatamente onde mais fazia sair leite. Devido ao excesso de leite, tive três mastites, de precisar tomar antiinflamatório e antibiótico, e uma vez, aos dois meses da Vale, tive fissura no bico do seio. E isso dói.
Apesar dos perrengues - e das restrições que isso significa -, amamentei até a Valentina ter um ano e meio. E não me arrependo. Apesar de ter nascido prematura, ela é uma criança forte, saudável, que come de tudo. E continua tomando leite como uma terneirinha. E era delicioso amamentá-la.
Mas eu desconfio que, exceto nos casos de doenças, deformidades e afins (conforme pode-se ler neste ótimo post), a principal causa das mães não amamentarem está nas suas cabeças. Seja pelos mitos que escutaram, pela falta de apoio do pai e de toda a família, pelos atropelos do início. Sim, nas primeiras vezes, seu útero volta para o tamanho usual com mais força durante a amamentação e dá uma coliquinha, mas eu garanto que passa rápido. Sim, nas primeiras sugadas do seu filho, vai dar uma doída, mas é pouco e também passa. Sim, dá muuuuita sede. E muuuita fome. Não, nem sempre você está com paciência de ficar 30, 40 min paradíssima sentada para que seu filho conclua a refeição. Mas isso é tão pouco perto da delícia de amamentar e do bem que faz para o bebê que qualquer mãe precisa experimentar! Mas experimentar mesmo, com vontade, com alegria, com fé, com cuidado.
E se ainda assim não rolar, paciência. Você não vai ser menos mãe por não ter conseguido. Talvez seja por não ter tentado.
Fico CHOCADA quando sei de notícias como essa. Aliás, sempre que vejo qualquer mãe com dificuldade para amamentar, me dá vontade de passar uma semana com ela, todos os dias, para dar um jeito de ela conseguir.
Minha mãe diz que eu sou exagerada, que nem todo mundo amamentou com a facilidade que eu. De fato, eu tive muito leite. Não, eu tive MUUUUITO leite. Horrores. Se Valentina começava a mamar e largava o peito pra olhar pro lado, ficava jorrando. Tinha vezes que eu até me irritava porque sujava todas as minhas blusas e aquelas conchas só pioravam, porque pressionavam exatamente onde mais fazia sair leite. Devido ao excesso de leite, tive três mastites, de precisar tomar antiinflamatório e antibiótico, e uma vez, aos dois meses da Vale, tive fissura no bico do seio. E isso dói.
Apesar dos perrengues - e das restrições que isso significa -, amamentei até a Valentina ter um ano e meio. E não me arrependo. Apesar de ter nascido prematura, ela é uma criança forte, saudável, que come de tudo. E continua tomando leite como uma terneirinha. E era delicioso amamentá-la.
Mas eu desconfio que, exceto nos casos de doenças, deformidades e afins (conforme pode-se ler neste ótimo post), a principal causa das mães não amamentarem está nas suas cabeças. Seja pelos mitos que escutaram, pela falta de apoio do pai e de toda a família, pelos atropelos do início. Sim, nas primeiras vezes, seu útero volta para o tamanho usual com mais força durante a amamentação e dá uma coliquinha, mas eu garanto que passa rápido. Sim, nas primeiras sugadas do seu filho, vai dar uma doída, mas é pouco e também passa. Sim, dá muuuuita sede. E muuuita fome. Não, nem sempre você está com paciência de ficar 30, 40 min paradíssima sentada para que seu filho conclua a refeição. Mas isso é tão pouco perto da delícia de amamentar e do bem que faz para o bebê que qualquer mãe precisa experimentar! Mas experimentar mesmo, com vontade, com alegria, com fé, com cuidado.
E se ainda assim não rolar, paciência. Você não vai ser menos mãe por não ter conseguido. Talvez seja por não ter tentado.
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